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Thomas Raggi lançará "MASQUERADE", disco produzido por Tom Morello


Hoje (10), Thomas Raggi anunciou o primeiro disco que levará o seu nome, MASQUERADE, produzido por ninguém mais e ninguém menos que Tom Morello.


O álbum contará com 8 faixas e diversas colaborações do mundo do rock, como Nic Cester, Chad Smith, Tom Morello, Matt Sorum, Upsahl, Hama Okamoto, Sergio Pizzorno, Alex Kapranos, Luke Spiller e Maxim.


Francis Delacroix for Kerrang!

Francis Delacroix for Kerrang!

Disclaimer: Transcrição e tradução da matéria e entrevista feita pela Kerrang a Thomas Raggi e Tom Morello, publicada em 10 de Novembro de 2025


“É um carro-chefe para despertar a nova geração para a grandiosidade do rock’n’ roll”: Tom Morello e Thomas Raggi falam sobre o novo álbum colaborativo

Seguindo os passos de seu colega de banda, Damiano David, o guitarrista do Måneskin, Thomas Raggi, se prepara para lançar seu primeiro álbum solo no próximo mês com uma ajudinha da lenda do Rage Against The Machine, Tom Morello. Nesta primeira entrevista exclusiva mundial, os dois Toms nos levam para dentro do novo disco Masquerade, falam sobre suas colaborações incríveis e sobre a missão de trazer o verdadeiro rock’n’roll de volta ao grande público...



Thomas Raggi e Tom Morello se conheceram em circunstâncias muito simples.


“Estávamos no estacionamento do Roxy, em Los Angeles”, recorda Tom. “O Måneskin ia tocar lá naquela noite. Minha esposa e alguns amigos estavam indo ao show e me pediram para ver se eu conseguia alguns ingressos, então fui junto para o soundcheck. Sinceramente, eu não conhecia muito bem a banda na época, mas, quando fui pesquisar descobri que uma das maiores bandas de rock do mundo naquele momento era da Itália. Achei um fenômeno muito interessante…”


Daquele encontro, há três anos, surgiram planos de se encontrarem novamente; depois, uma amizade; e, por fim, caminhos criativos entrelaçados, que levaram Thomas a participar dos shows de Tom - e Tom a colaborar com o Måneskin no single “Gossip!”. Parecia destino, então, que a dupla se reunisse agora com a Kerrang! - Tom, em turnê no Canadá, e Thomas, de sua casa em Roma, aproveitando um tempo livre - para falar sobre seu primeiro álbum colaborativo completo, em uma entrevista exclusiva mundial.



Marcando o primeiro álbum de Thomas lançado sob seu próprio nome, com Tom atuando na produção e na direção criativa, Masquerade é, em muitos aspectos, um álbum solo apenas no título - e muito mais uma celebração coletiva do rock’n’roll, que reúne grandes nomes da música em uma comunhão breve, mas vibrante. Assim, enquanto ouvimos Thomas detonar em inúmeros riffs de guitarra - como era de se esperar - também há momentos em que Tom empunha sua própria guitarra para fazer o mesmo. As sessões de gravação, realizadas ao longo de um mês em Los Angeles, contaram com participações lendárias: Chad Smith (Red Hot Chili Peppers) e Matt Sorum (Guns N’ Roses) na bateria, e Hama Okamoto no baixo. Nos vocais, um elenco impressionante: Serge Pizzorno (Kasabian), Nic Chester (Jet), Luke Spiller (The Struts), Alex Kapranos (Franz Ferdinand), Maxim (The Prodigy) e a sensação do pop alternativo UPSAHL - estes dois últimos, inclusive, ajudaram a compor algumas das faixas.


O disco, com oito músicas - sendo sete originais de Thomas e um eletrizante cover de “You Spin Me Round (Like A Record)” - é ao mesmo tempo explosivo, cheio de alma e com fortes raízes no blues.


“Você sabe que o público mais jovem do Måneskin já foi exposto à glória, ao poder, à sensualidade e ao apelo do rock’n’roll”, diz Tom. “Este projeto leva isso a um passo adiante, ajudando Thomas a criar um álbum que homenageia suas influências e traz um novo e empolgante rock para 2025 e além.”


“É uma oportunidade”, ele acrescenta, “de ser um missionário do rock’n’roll.”



Voltando ao primeiro encontro de vocês - Tom, qual foi a sua impressão sobre Thomas?


Tom: “Foi muito animador e fantástico ver que um guitarrista tão jovem e talentoso como ele estava tão interessado no rock’n’roll e em sua história - e também em lugares icônicos como o Rainbow Bar and Grill e o Guitar Center. Eu adorei o Thomas desde aquele primeiro encontro. Ele tem um espírito e uma alma verdadeiramente rock’n’roll, algo que anda em falta hoje em dia. E foi isso que deu início à nossa amizade. Depois desse encontro, o Måneskin estava morando em Los Angeles gravando um disco, e eu apareci algumas vezes para conversar e compor com eles. Foi ali que percebi de verdade que se tratava de uma banda incrível. Eu me diverti muito tocando com eles - especialmente com o Thomas. Isso realmente me confirmou que ele é um guitarrista de verdade, autêntico.”


Thomas: “Foi incrível para mim, porque nos conectamos imediatamente desde a primeira vez em que nos encontramos. O Tom era um dos meus ídolos quando eu era mais novo. Eu me sentia muito inspirado por ele.”


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Onde surgiu a ideia deste álbum?


Thomas: Antes de tudo, eu tinha em mente a ideia de reunir vários artistas incríveis em um mesmo projeto. Em certo momento, comecei a pensar em alguém que pudesse assumir o controle criativo e a produção. Depois das experiências incríveis que vivi com o Tom, pensei: ‘Ok, ele é o cara certo!’ Eu tinha 100% de certeza disso. Então conversei com ele e pedi que me ajudasse a criar este disco de revival do rock.”


E de onde vieram as músicas?


Tom: “O Thomas é uma pessoa incrivelmente prolífica - deve haver umas 40 músicas realmente boas que poderiam ter entrado neste álbum. Foi um verdadeiro desafio reduzir essa lista. Ele continuava me mandando mais e mais músicas - eu dizia: ‘Em algum momento você vai ter que parar, cara!’ Tivemos várias conversas profundas antes mesmo de começar a gravar.”


A personalidade e o estilo dos colaboradores se destacam nas faixas. Vocês procuraram músicos que se encaixassem em uma ideia pré-concebida para cada canção, ou as músicas foram moldadas pelas pessoas que participaram delas?


Thomas: Tivemos conversas para planejar tudo, e depois tive a oportunidade de trabalhar com artistas incríveis, alguns dos quais já eram meus amigos - como o Luke, do The Struts - e outros que o Tom me apresentou. Tentamos simplesmente começar a tocar juntos, porque nossa ideia era recriar uma atmosfera ao vivo, com energia real de rock.


Nos vocais, nos últimos seis meses, fiz aulas - tanto de letra quanto de melodia - e experimentei esse novo mundo, esse novo lado de mim. Claro que meu foco principal é ser guitarrista, mas acho que qualquer artista precisa evoluir e explorar diferentes facetas.”


Tom: “A ideia era encontrar o equilíbrio certo. Qual música destacaria melhor os solos do Thomas? Como dar destaque às melodias incríveis que ele escreveu? Aí acontecia algo como: ‘Olha, o Chad Smith está na cidade pelos próximos três dias, vamos ver se ele pode participar!’


Fizemos uma grande fase de preparação e planejamento, mas muita coisa acabou acontecendo de forma espontânea, com as ideias fluindo ao vivo. Temos uma química muito boa trabalhando juntos - pessoalmente e musicalmente. Este é um disco do Thomas, mas também um álbum colaborativo. Nós nos divertimos muito tocando juntos no palco, e nos divertimos ainda mais gravando.”


Foi essencial para os objetivos do álbum gravar em um estúdio real, com músicos tocando juntos, em vez de cada um enviar suas partes à distância?


Tom: “Gravamos este álbum no Henson Studios. Já gravei discos do Rage Against The Machine e do Audioslave lá, então conheço muito bem o estúdio. Sei que tem um som de bateria incrível e uma vibe única. É um lugar feito para gravar grandes discos de rock. Ficamos instalados lá e fizemos o álbum à moda antiga, com todos os músicos juntos na sala.”


Thomas: “Acho que era muito importante fazer dessa forma, pelo que eu queria alcançar com o disco. Ter músicos tão incríveis reunidos em um mesmo espaço é algo extraordinário - você sente a energia real acontecendo. Foi uma das chaves principais para o álbum, com certeza.


O Tom até me levou para um tour pelo estúdio, mostrando: ‘Aqui foi onde gravamos o primeiro disco do Rage Against The Machine… e aqui, o The Battle of Los Angeles.’ Aquele momento, para mim, foi tipo… ‘Uau, isso é insano!”


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Com esse tempo que passaram trabalhando juntos, o que vocês mais passaram a admirar um no outro ou aprenderam um com o outro?


Thomas: “O Tom é super pragmático. Eu tenho esse problema de querer fazer o meu melhor o tempo todo, sabe o que quero dizer? Então, às vezes eu pensava: ‘Ok, esse riff ficou ótimo, mas preciso tocar de novo’ - ou surgia com outra ideia maluca. E o Tom dizia: ‘Não, Thomas, está perfeito. Está ótimo.’ Porque às vezes - e essa foi uma lição muito importante que aprendi trabalhando com ele - o primeiro impulso é o melhor. E é essencial guardar isso na mente.”


Tom: “O Thomas é simplesmente um profissional de verdade. Já convivi com muitas bandas na minha vida, e ele, mesmo sendo jovem, é extremamente profissional. Ele chega e acerta de primeira. Claro, existe um lado do rock’n’roll que deve ser selvagem, livre e um pouco louco, mas, no fim das contas, você tem que ir para o estúdio e gravar a música (risos). Há espaço para a criatividade, mas também um trabalho a ser feito - e o Thomas foi impecável, confiável e preciso nas gravações. Ele consegue canalizar sua inspiração através do talento nos dedos, e isso tornou tudo um verdadeiro prazer.”


Quais são as ambições de vocês para este projeto? Vocês imaginam que ele possa crescer e se tornar algo que revisitem de tempos em tempos, com novas músicas e novos colaboradores?


Thomas: Claro, absolutamente. Toda essa experiência foi super inspiradora para mim, e eu adoraria trabalhar novamente em outros projetos. Mas, honestamente, neste momento, o que mais quero é lançar este álbum para o mundo inteiro.”


Tom: “Minhas ambições são simples. Este álbum - e o trabalho do Thomas no mundo - é um símbolo do rock’n’roll para os jovens de 2025, e também uma forma de despertar na próxima geração o fascínio e a grandiosidade do rock’n’roll.”


MASQUERADE será lançado no dia 05 de Dezembro!



Texto: Sam Coare / © KERRANG! Magazine | 10 de Novembro de 2025


Tradução: Portal Måneskin Brasil



A tradução realizada nessa publicação não tem pretensão de infligir os direitos autorais do autor ou da casa de publicação, mas dar a conhecer o conteúdo em outros idioma - de público limitado em comparação àquele primeiro de forma que tal publicação que não substitua ou ofenda o conteúdo original. Para remoção pacífica, favor entrar em contato por e-mail (portalmaneskin@gmail.com) ou através das redes sociais.

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